Com sintomas de conjuntivite, uma adolescente de 13 anos foi ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, para tirar um raio X da face. Após esperar quatro horas na fila, a jovem recebeu a autorização para entrar na sala de exame, mas a madrasta, que a acompanhava, foi orientada a permanecer do lado de fora. Lá dentro, segundo a moça, o técnico em radiologia teria passado a mão nas partes íntimas dela.
A polícia foi chamada e o caso foi parar na delegacia da Penha, onde o suspeito prestou depoimento por cerca de cinco horas durante a madrugada desta terça-feira (3). Ele negou todas as acusações. Um exame de corpo de delito foi feito e nada ficou comprovado, já que a menina disse que foi apenas levemente tocada.
Por falta de provas, o técnico vai responder em liberdade por estupro de vulnerável. O delegado abriu um inquérito e agora procura outras possíveis vítimas do suspeito