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Médico encontrado morto em Salvador pode ter sido vítima de overdose, aponta polícia

Caso era investigado como possível homicídio, mas, após perícia, autoridades afirmaram que não foram encontrados sinais de violência na vítima, e o caso segue sob investigação

Psiquiatra Rodrigo Barros Cavalcanti, encontrado sem vida na residência onde morava | Foto: Reprodução
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A investigação sobre a morte do psiquiatra Rodrigo Barros Cavalcanti, de 35 anos, ganhou novos desdobramentos. A suspeita inicial era de homicídio, mas, a Polícia Civil voltou atrás e informou que não encontrou sinais de violência na vítima. A nova suspeita é de que o médico morreu após sofrer overdose.

A linha surgiu após depoimento de testemunhas e análise de câmeras de segurança, que mostram Rodrigo usando entorpecentes com mais duas pessoas. Alguns minutos depois eles sofreu uma convulsão e morreu.

Ainda segundo a Polícia Civil, não foram encontrados sinais de violência na vítima, e o caso segue sob investigação. Além disso, as autoridades ressaltaram que a ocorrência de ameaça registrada pelo médico na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã) no dia 3 de novembro deste ano não tem indícios de relação com o óbito.

Polícia Civil (Foto: Reprodução/ Polícia Civil)ENTENDA

O psiquiatra foi encontrado sem vida na residência onde morava, por familiares na noite do último sábado (22), no bairro de Patamares, em Salvador. A 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) apura as circunstâncias do caso.

Guias para remoção e necropsia foram expedidas, e a unidade especializada segue realizando levantamentos complementares para a conclusão do caso.

Manifestação do Cremeb

Em nota, o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) lamentou a morte do psiquiatra. Segundo o Cremeb, Rodrigo era natural de Recife, formou-se médico pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em 2014 e recebeu o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em 2019. Ele atuava no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de Conceição de Jacuípe, onde era reconhecido pelo atendimento humanizado e relação próxima com pacientes e colegas.

“Manifestamos nosso profundo pesar pelo falecimento do médico psiquiatra Rodrigo, profissional dedicado que atuava no CAPSi de Conceição de Jacuípe. Nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas neste momento de dor. Que seu legado siga presente no cuidado e na humanidade que sempre demonstrou”, escreveu a gestão. 

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