O médico Marcelo Madureira Montroni, de 31 anos, foi preso e indiciado a quatro anos de reclusão, sem direito a fiança, por desacatar policiais militares com ofensas racistas e destruir parte de um Pronto Atendimento no interior de São Paulo, neste domingo (3).
Ao tentar ser contido por policiais o médico os chamou de “pretos, macacos, safados e vagabundos, policiais de b…”
A estudante Sarah Carolina Oliveira Gomes, de 28 anos, namorada do acusado também foi detida, mas liberada após o pagamento de fiança de R$ 788. De acordo com o boletim de ocorrência, a estudante teria impedido a prisão de Montroni e disse para os policiais que eles não serviam “para nada” e que, “por não terem estudado”, tinham virado policiais. Além disso, ela os chamou de “fascistas” e “policiais de m…”.
O caso foi registrado pelo delegado Cesar Donizete Benedicto, na delegacia de Biritiba-Mirim. O médico preso já foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, onde permanecerá até julgamento.
Os policiais militares, que foram vítimas de agressão, relatam que o médico estava descontrolado, os ofendeu de forma racista e foi necessária luta corporal para tentar contê-lo.