A médica que foi demitida do Hospital municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, após ser descoberta com condenação de mais de 46 anos na participação da morte de dois empresários mineiros em 2010, teve rendimento considerado “excelente” enquanto esteve cuidando dos pacientes graves da unidade de saúde. A classificação foi dada pela Prefeitura de Maricá, que ainda ressaltou o fato de Gabriela Côrrea da Costa ter “reduzido o indíce de óbitos no hospital”. Ela estava trabalhando no local há quase dois meses e foi demitida na última segunda-feira.
De acordo com nota da administração municipal, Gabriela foi afastada porque seu envolvimento em um ato criminoso comprometia a confiabilidade da relação dela com os pacientes da unidade de saúde. Segundo informações passadas ao portal de notícias “Lei Seca Maricá”, a médica estava com cabelos curtos e óculos, em um visual diferente do que exibia nas redes sociais.
Gabriela foi contratada para trabalhar no hospital público de Maricá através da Organização Social (OS) Captar, mas a reportagem não conseguiu contato com a empresa para se pronunciar sobre o caso.