A Polícia Federal deflagrou hoje a segunda fase da Operação Underground contra a pornografia infantil nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Acre e no Maranhão, resultando em três pessoas presas. De acordo com as investigações, uma dos presos é denominado "hurtcore"- violência envolvendo tortura. No total, 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
As prisões foram 4 São Paulo, 1 Maranhão, 1 Minas Gerais, 1 Acre, 1 Goiás, 1 Pernambuco e 1 Rio de Janeiro, onde um homem foi preso na Vila Kennedy, zona Oeste da capital fluminense. Na casa dele, foram apreendidos 7 celulares, 1 HD, 1 Torre e outras mídias. Suspeito de vender vídeos de crianças sendo estupradas e teria admitido o abuso contra 3 crianças com idade entre 5 e 7 anos. Ele será ouvido nesta manhã na Superintendência da PF no Rio.
A Polícia Federal diz que pelo menos 15 pessoas foram vítimas, dentre elas bebês a crianças de 11 anos, não identificadas. O nome da Operação Underground é inspirado nas técnicas de investigação dentro e fora de todo um conjunto de sites e servidores de internet.
"Grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela", informou a PF.
A Polícia Federal alerta que divulgar imagens de pornografia infantil é crime com pena de 3 a 6 anos de prisão. O estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.