Na sexta-feira, dia 16, foi enterrado o corpo da jovem Karina Britto, de 23 anos, que morreu após ser baleada durante uma barreira policial em Balsas, no estado do Maranhão. A estudante e a irmã, Kamila Birtto Ferreira, que foi baleada, retornavam de um velório quando passavam por uma barreira policial, mas não pararam e tiveram o carro atingido por vários tiros.
De acordo com informações da Polícia Militar, a barreira era formada por policiais sem fardamento que procuravam por criminosos acusados de assaltar a agência do Banco do Brasil da cidade de Fortaleza dos Nogueiras. Ao receber ordem de parada, as irmãs sairam em disparada, seguiram viagem e acabaram sendo confundidas com os bandidos que estavam em fuga.
Houve perseguição e o veículo em que as duas seguiam foi metralhado, cercado. Kamila, que conduzia o carro, foi baleada no braço e acabou perdendo o controle do veículo. A irmã, Karina, não resistiu e morreu no local.
José de Sousa, tio de Karina, não concorda com a forma como as duas foram abordadas pela a polícia. “Se eles achavam que o carro delas era um carro suspeito eles tinham seguido. ‘Rapaz vamos seguir esse veículo. Vamos ver quem está nele’. Isso que era a forma correta. Muita gente fala em até atirar nos pneus, muita gente acha que poderia ser a forma correta, mas nem assim eu não concordo. Tinha seguido o carro. Vamos seguir esse carro e saber quem está conduzindo esse veículo, mas alvejar o carro da forma como foi alvejado quem nem bandido aí às vezes não acontece isso”.
O padrasto de Karina, Sebastião de Sousa Borges, também não se conforma com o caso e pede que a Justiça seja feita. “Se fosse uma viatura elas tinham parado porque sabia que era a polícia. Como é que elas vão parar para um carro duas horas da madrugada sem saber que era polícia. É um momento de tristeza, de revolta”, indagou o padrasto.