O piauiense Solirano de Araujo, 48 anos, que ficou nacionalmente conhecido como "Maníaco da Mooca", foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) nessa terça-feira (22), sob acusação de atacar pelo menos sete mulheres na zona Leste de São Paulo
O órgão ministerial imputou a ele o crime de extorsão, sendo uma delas praticada com o uso de uma faca. Segundo as investigações, o homem coagia as vítimas a realizar transferências bancárias após tentar arrastá-las para dentro de um carro. A denúncia não abrangeu crimes sexuais, uma vez que não houve informações relatadas pelas vítimas nesse sentido.
PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA
Segundo o MP-SP, a promotora que atua no caso solicitou a prisão preventiva do acusado, que está foragido há mais de um mês. Durante os ataques, ele usava veículos sem placas de identificação.
Ainda conforme as investigações, ele é dependente químico, e para sustentar o vício em drogas, tinha a intenção de usar a violência para conseguir transferências bancárias.
Felizmente, as vítimas conseguiram se desvencilhar do maníaco sem que qualquer vantagem financeira fosse obtida por ele.
ÚLTIMA VEZ QUE FOI VISTO
A última informação que as autoridades obtiveram sobre o paradeiro dele foi no dia 17 de setembro, quando foram divulgadas imagens do homem utilizando muletas e entrando em um comércio na região de Sapopemba.
Desde então, algumas hipóteses foram cogitadas, como o assassinato do maníaco pelo “Tribunal do Crime” ou a fuga para o estado do Piauí, onde nasceu, porém, foi verificado que ele não teria mais parentes no Piauí após o falecimento do pai.
Hospitais e necrotérios da cidade foram mapeados, mas também sem avanços para localizar o “maníaco da Mooca”.