Um caso macabro chocou os moradores de Porto Seguro, no sul da Bahia. Uma mulher forjou o sequestro do próprio filho, de apenas dois meses, após tê-lo afogado no vaso sanitário, cortado o corpo em três partes e escondido dentro de uma panela de pressão e a cabeça em um saco plástico.
Na delegacia, Renata Cerqueira afirmou, a princípio, que o filho tinha se afogado acidentalmente na banheira e depois ela teria esquartejado e escondido o corpo. Depois de quatro horas de interrogatório, a mulher confessou que afogou a criança no vaso sanitário e depois cortou em três partes - cabeça, tronco e membro. Ela colocou a cabeça em uma saco e escondeu no quarto da mãe e o resto do corpo em uma panela de pressão, que deixou em cima do armário da cozinha.
Segundo a coordenadora da 23ª Coorpin, Valéria Fonseca Chaves, a mãe disse estar arrependida, mas nem sua voz nem suas ações demonstravam isso. Renata alegou que o pai da criança, de quem estava separado, teria contribuído, nos últimos meses, com apenas dois pacotes de fralda, mas queria voltar para ela e impedia que a mulher tivesse outros namorados. Ela, por vingança, acabou matando o filho .
No sábado (19), a avó da criança, que morava com a filha e o neto, chegou em casa perguntando por Natan e Renata informou que ele estaria no berço. Quando a avó notou que o menino não estava no local, a suspeita disse que ele teria sido sequestrado por uma mulher. Buscas foram feitas, mas nada foi encontrado.
Na segunda-feira (22), amigos e familiares realizaram um protesto pedindo agilidade nas buscas. Pouco antes de sair para o protesto, a mãe tirou a panela de cima do armário, onde estava escondida e esqueceu em cima da mesa. Ao chegarem da manifestação, a avó notou a panela e achou que estava pesada. Renata impediu que ela abrisse dizendo que podia ter algo estranho dentro e se ofereceu para chamar a polícia. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram o corpo dentro da criança dentro da panela de pressão.