Visitas não passam por revista ou detector de metais em prisão no MA

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, repórteres entraram na prisão ao lado de um grupo de religiosos sem serem revistados.

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Palco de mortes brutais e com o registro de 62 assassinatos no ano passado, o complexo de Pedrinhas, em São Luís (MA), não revista os visitantes que ingressam no local. De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, repórteres entraram na prisão ao lado de um grupo de religiosos sem serem revistados. Funcionários da unidade apenas pedem que as visitas deixem documentos e celulares antes de entrar, mas não garantem o cumprimento da regra, já que também não há detector de metais.

Segundo a Folha, ultrapassada a portaria, a reportagem circulou livremente pelos pavilhões, conversou com os presos e fez vários registros do local. Nessa sexta-feira, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmou que vai promover ações complementares às que foram anunciadas na quinta por ela e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em São Luís. Após presidir a primeira reunião do Comitê de Ações Integradas, criado para gerir as medidas de contenção da violência e melhoria no sistema penitenciário do estado, Roseana disse que foram traçadas metas, tarefas e datas para a execução das medidas.

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