Clodoaldo da Silva Alves, acusado de assassinar a ex-mulher, a bancária Elizelda Vieira de Paula Alves, 29 anos, dentro do quarto de um hotel em Imperatriz, no Maranhão, no dia 26 de dezembro de 2016, teve pedido de habeas corpus negado pela Justiça. O caso chocou os moradores do município maranhense.
De acordo com o desembargador José Bernardo Silva Rodrigues, o acusado segue preso para garantia da ordem pública. “A gravidade em concreto do delito, a repercussão causada pela sua prática, bem como o sentimento de impunidade dão sustentáculo ao cárcere provisório”, informou.
Clodoaldo foi preso no dia 30 de dezembro no Pará. Elizelda foi morta com um tiro na cabeça no momento em que conversava com o ex-companheiro, em um hotel. Andes do crime, a vítima teria sofrido ameaças, mas não procurou a polícia.
O delegado Eduardo Galvão, que atendeu o caso, contou que no dia do crime o acusado desceu para o saguão do hotel, agindo normalmente.
“Ele desceu muito tranquilo até a recepção, informou o pessoal que ela (ex-mulher) estava quebrando tudo no quarto. Eles (funcionários) subiram às pressas e quando chegaram ao local a encontraram ainda arquejando, ainda com vida. Acionaram a polícia e o SAMU, mas, quando o socorro chegou, ela já havia entrado em óbito”, disse.