'Loba do Tinder' é presa suspeita de dar golpes após fazer sexo

Segundo a polícia, Patrícia fez mais de 100 vítimas

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, na segunda-feira (5), uma mulher conhecida como "Loba do Tinder". Patricia Coutinho Pereira, de 29 anos, é investigada desde maio de 2017 pelos crimes de estelionato, difamação e extorsão.

De acordo com o delegado Ataliba Neto, a suspeita usava o aplicativo de relacionamento para aplicar golpes. Ela atuava em vários estados e, ultimamente, aplicava golpes no interior de São Paulo.

Segundo a polícia, Patrícia fez mais de 100 vítimas. Uma delas prestou queixa reclamando de um prejuízo de R$ 50 mil.

O delegado afirmou que a mulher aplicava os golpes pedindo empréstimos depois de se envolver sexualmente com as vítimas. Para conseguir o dinheiro, ela usava a desculpa de que um parente havia falecido e que, por isso, precisava ir ao velório.

Ainda de acordo com a investigação, Patrícia se apresentava como advogada ou empresária do ramo de cosméticos. Ela também ameaçava homens casados, diz a polícia.

Foragida

Patricia era procurada desde maio de 2018, quando a Justiça emitiu mandado de prisão contra ela. A "Loba do Tinder" foi condenada a 2 anos e 8 meses de prisão por comunicação falsa de crime.

"Ela estava sendo investigada pelos golpes no Tinder. Durante a investigação, em retaliação, ela fez uma denúncia falsa contra a vítima que a entregou na delegacia e fez outra denúncia falsa no Ministério Público contra mim", afirmou o delegado Ataliba Neto.

"Ela disse que eu tinha praticado abuso de autoridade. Foi comprovado que era falso. O promotor a denunciou por denunciação caluniosa e ela acabou condenada", prosseguiu.

"A prisão foi decorrente de uma estratégia dela de partir para o ataque, denunciar a gente de forma falsa. Então, ela acabou respondendo por esse crime também."

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