Justiça prorroga por mais 30 dias o inquérito da morte de Tainah Brasil

A resolução na Justiça foi assinada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina

tainah luz | reprodução
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Foi prorrogado por mais 30 dias, o prazo para conclusão do inquérito policial que investiga a morte da estudante Tainah Luz Brasil Rocha, filha do jornalista Marcelo Rocha, assassinada a facadas em 16 de maio. A resolução na Justiça foi assinada pelo  juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina.

Analista de sistemas Tainah Luz, de 27 anos, foi morta a facadas no dia 16 de maio de 2022 - Foto: Reprodução

A solicitação para prorrogação da investigação do assassinato foi realizada ainda em junho, pela delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

No documento, o magistrado ressalta: “determino a intimação da autoridade policial responsável pelas investigações para que, no prazo máximo de  trinta dias, apresente o inquérito policial devidamente relatado e concluído.

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Em entrevista ao Meionorte.com, o jornalista Marcelo Rocha desabafou sobre o caso da morte da filha. Ela chegou a ser internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu a lesões. O crime teria acontecido no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina. Ele cobra uma resolução do caso. Para Marcelo, a dor ainda é algo presente e a sensação é de impunidade. 

"Eu desejo muito que isso nunca aconteça com alguém, nem com ninguém da família de ninguém. A gente fica começando a acreditar que vale a pena o pensamento de que a justiça não vai fazer nada comigo", explica. O jornalista cobra a conclusão do inquérito.  "E não acredito que tenha sido suicídio e que ela tenha desferido 11 facadas nela mesma", revela.

Entenda o caso

Geovana Thais Vieira da Silva, acusada de matar Tainah Luz Brasil Rocha durante uma briga no bairro Mocambinho, no domingo, 15 de maio, afirmou que uma discussão de ordem afetiva teria motivado o crime.  Fernanda Maria Lobão Ayres, namorada de Geovana, teriam motivado a confusão que terminou com a morte da jovem. 

Ao Meionorte.com, a advogada de defesa Lívia Veríssimo, destacou que a informação foi alegada por Fernanda Ayres em seu depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na quarta-feira, dia 18 de maio.

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