Pai e filha identificados como André Luiz do Nascimento Soares, de 46 anos e Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23 anos, protagonizaram um momento de violência em um Hospital Municipal, em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro. Os dois agrediram uma médica após ocorrer uma demora no atendimento no local e ainda depredaram o ambiente hospitalar.
Após o ocorrido uma equipe do 41° BPM (Irajá) foi ao local para verificar a ocorrência e logo conduziram pai e filha para a delegacia. Ambos foram presos em flagrante e autuados por homicídio doloso, lesão corporal, dano ao patrimônio e desacato. Samara, ainda foi acusada de coação por ameaçar a médica de morte.
Após passarem por audiência de custódia na tarde de terça-feira (18), a Justiça definiu que a prisão em flagrante deveria ser convertida para prisão preventiva. O advogado responsável pela defesa dos dois, afirmou que autua-los por homicídio é “ forçoso demais”, mas as definições da justiça ainda seguem sem alteração.
Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no momento das agressões, havia quatro vigilantes desarmados presentes na unidade. No entanto, eles não conseguiram evitar tanto as agressões como o vandalismo realizado pela dupla enfurecida.
O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) emitiu uma nota de repúdio em relação à agressão sofrida pela médica e expressou solidariedade a "todos os profissionais da saúde que passaram por momentos de terror em seu local de trabalho". De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), apenas no ano passado, 80 profissionais da saúde foram agredidos em todo o Estado do Rio.