Justiça mantém morte do filho de Cissa Guimarães como homicídio doloso

Rafael Mascarenhas, 18 anos, foi atropelado na madrugada do dia 20 de julho de 2010 no Rio de Janeiro

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A Justiça do Rio de Janeiro manteve a decisão de julgar o atropelamento de Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho da atriz Cissa Guimarães, como homicídio doloso (quando não há intenção de matar). Segundo o Tribunal de Justiça, Rafael Bussamra não assumiu o risco de matar. A acusação ainda pode recorrer.

No dia 25 de outubro de 2012, a Justiça desqualificou Bussamra de homicídio doloso para homicídio culposo (quando há intenção de matar) de trânsito. A acusação recorreu e a decisão foi dada na terça-feira. "As provas dos autos mostraram que em momento algum o Rafael Bussamra teria assumido o risco de matar. Foi realmente um acidente. A história do racha que foi alegada pela acusação não ficou comprovada em hipótese alguma", enfatizou o advogado de defesa, Carlos Eduardo Barreiros Rebelo.

Segundo a defesa, Bussamra está "muito sereno, mas não comemorou a decisão". "Ele está ciente que foi absolvido, mas que vai responder por aquilo que foi imputado desde o início. Não há o que comemorar à medida que houve perda de uma vida. O que buscamos é que não se perca outra vida porque imputar (o atropelamento) como crime doloso é totalmente descabível", completou.

Entenda o acidente

Ocmúsico Rafael Mascarenhas, 18 anos, filho caçula da atriz Cissa Guimarães, morreu em 3 agosto de 2010. O rapaz andava de skate na pista sentido Gávea do Túnel Acústico - que estava sem tráfego devido à interdição para manutenção do Túnel Zuzu Angel, 4,9 km antes- quando foi atropelado pelo Siena KXR-0394, dirigido pelo estudante Rafael de Souza Bussamra, 25 anos, que estaria em alta velocidade.

O filho de Cissa e amigos andavam de skate quando foram surpreendidos pelos dois veículos. Rafael disse que buzinou e piscou o farol, mas alega que o skatista teria feito manobra brusca. O Corpo de Bombeiros foi acionado à 1h49 e chegou ao local em menos de cinco minutos. Com politraumatismo, Rafael foi levado com vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde foi operado, mas morreu às 8h.

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