Na noite de domingo (2), o juiz José Edílson Caridade Ribeiro, que responde pelo plantão de 1° grau em São Luís, autorizou revistas em bolsas e mochilas dos seus alunos na escola Literato.
O motivo foi justamente depois que a direção da escola encontrou uma mensagem em um de seus banheiros que dizia: “Massacre – 04.04.2023”, levando o estabelecimento de ensino a procurar a Justiça como forma de precaução. E para aumentar, ainda mais o estado de alerta, apareceu uma nova mensagem dias depois: “O massacre começou”
A direção da escola informa que terceiro episódio foi registrado no final do mês passado, mais precisamente no dia 31/03/2023, quando um aluno do 2º ano do ensino médio da referida instituição chegou a publicar no store do instagram a seguinte mensagem: ‘A um passo de surtar e cometer um massacre’. Diante disso, o aluno foi suspenso e sua família comunicada imediatamente do fato ocorrido.
Os fatos ocorridos na escola Literato tiveram repercussão, principalmente depois que o ataque de um aluno vitimou fatalmente uma professora e deixou alunos e outros profissionais feridos em escola situada em São Paulo, no último dia 27 de março.
O magistrado, depois de analisar o pedido do Literato, concluiu que existe “conflito de direitos” no referido caso, decidindo assim que, devido à necessidade de garantir a segurança dos próprios alunos, bem como a tranquilidade das famílias, é o caso de permitir a autorização das revistas.
No despacho, o juiz disse: “Nesse contexto, autorizo excepcional e temporariamente, que se possa promover a vistoria das bolsas e mochilas dos alunos, até que a escola providencie sem muita tardança detectores de metal que possam tornar dispensáveis estas medidas, que como afirmado tem caráter excepcional e temporário, devendo ser submetido imediatamente à distribuição, após o período deste plantão, para analise do juizo competente e do representante do Ministério Público a ele vinculado”.
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