Depois de cerca de dez horas de julgamento, um júri popular decidiu, na noite de terça-feira, condenar a 25 anos e quatro meses de prisão o autônomo Edivaldo André Moralo por mandar matar a mulher em junho de 2012, em Campinas. O autônomo chegou a confessar que premeditou a morte de Natalina Constantino para receber o dinheiro do seguro de vida e depois vender a casa.
Acusado de executar o crime, Douglas Carvalho de Silos, recebeu R$ 6 mil de Moralo pelo assassinato e foi sentenciado a 21 anos e 4 meses de prisão. Um adolescente, também envolvido na ação, cumpre internação na Fundação Casa.
O casal tem três filhos adultos. A mulher era funcionária pública e morreu asfixiada. Seu corpo foi encontrado em cima de uma cama e o carro da família estava a algumas quadras da residência.
A polícia chegou a suspeitar que o caso fosse de latrocínio, roubo seguido de morte. No entanto, no decorrer das investigações, o marido se contradisse e evidências apontaram para um crime premeditado.