Julgamento de PMs acusados de matar PC Farias é retomado em AL

Estão previstos os depoimentos de quatro testemunhas nesta terça-feira

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Foi retomado na manhã desta terça-feira, em Maceió (AL), o julgamento dos quatro policiais militares acusados de envolvimento nos assassinatos do empresário Paulo César Farias - conhecido como PC Farias - e da namorada dele, Suzana Marcolino, ocorridos em 1996. O júri, que começou na segunda-feira, reiniciou por volta das 8h45.

Estão previstos os depoimentos de quatro testemunhas nesta terça-feira - três de acusação e uma de defesa. As testemunhas de acusação são Augusto César Cavalcante Farias, irmão de PC Farias, Milane Valente de Melo, que era namorada de Augusto na época do crime, e Manoel Alfredo da Silva, que trabalhava como vigila da casa de praia onde aconteceu o duplo homicídio. A testemunha de defesa é Cláudia Dantas Buarque de Holanda, arrolada pelos advogados de Adeildo Costa dos Santos. A primeira pessoa a responder às perguntas da Promotoria e da defesa foi Milane de Melo.

Os ex-seguranças Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva respondem por homicídio qualificado por omissão. As mortes ocorreram em uma casa de veraneio na praia de Guaxuma, na capital alagoana. PC Farias, como era conhecido o empresário, ganhou notoriedade após assumir a função de tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Ontem, duas das 27 testemunhas foram ouvidas no fórum - o servente Leonino Tenório de Carvalho e o garçom Genival da Silva França, que trabalhavam para PC Farias. O Ministério Público acredita que os depoimentos deverão durar, pelo menos, dois dias. Na sequência, os peritos serão interrogados e, por último, sentarão no banco dos réus os acusados.

Os crimes

Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados na madrugada do dia 26 de junho de 1996, em uma casa de praia em Guaxuma. À época, o empresário respondia a vários processos e estava em liberdade condicional. Ele era acusado dos crimes de sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte de PC Farias chegou a ser investigada como queima de arquivo, já que a polícia suspeitou que o ex-tesoureiro poderia revelar nomes de outras pessoas que teriam participação nos mesmos ilícitos.

Os ex-seguranças Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva respondem por homicídio qualificado por omissão. As mortes ocorreram em uma casa de veraneio na praia de Guaxuma, na capital alagoana. PC Farias, como era conhecido o empresário, ganhou notoriedade após assumir a função de tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Ontem, duas das 27 testemunhas foram ouvidas no fórum - o servente Leonino Tenório de Carvalho e o garçom Genival da Silva França, que trabalhavam para PC Farias. O Ministério Público acredita que os depoimentos deverão durar, pelo menos, dois dias. Na sequência, os peritos serão interrogados e, por último, sentarão no banco dos réus os acusados.

Os crimes

Paulo César Farias e Suzana Marcolino foram assassinados na madrugada do dia 26 de junho de 1996, em uma casa de praia em Guaxuma. À época, o empresário respondia a vários processos e estava em liberdade condicional. Ele era acusado dos crimes de sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. A morte de PC Farias chegou a ser investigada como queima de arquivo, já que a polícia suspeitou que o ex-tesoureiro poderia revelar nomes de outras pessoas que teriam participação nos mesmos ilícitos.

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