Jovens que estavam desaparecidas relatam sequestro e abusos

As vítimas sofreram constantes abusos, diz a polícia.

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As duas jovens de Mongaguá, no litoral de São Paulo que estavam desaparecidas desde o último sábado (07/10), foram encontradas em Santos por guardas municipais. De acordo com relatos, as adolescentes - ambas de 16 anos - disseram para familiares e para a polícia que estavam passando quando foram abordadas por um homem armado. O suposto criminoso manteve as garotas em um lugar desconhecido e praticou uma série de abusos.

Segundo a polícia, uma das jovens teve que ser encaminhada para um hospital da região. As vítimas são vizinhas e moram em Mongaguá. A última vez que elas foram vistas foi caminhando até um ponto de ônibus, aproximadamente a 700 metros da casa delas. Depois disso, as duas foram vistas entrando em um carro branco. A polícia investiga para saber quem era o motorista do veículo.

"Minha filha disse que as duas iriam até Santos para passear na praia, e que voltariam no mesmo dia. Mas acabaram abordadas por um homem armado, que as obrigou a entrar em um veículo e as manteve reféns. Elas foram sequestradas", contou o pai de uma das jovens, o comerciante Juliano, de 38 anos.

Juliano conta que a filha relatou que as duas foram levadas até a casa desse desconhecido, em São Vicente, cidade vizinha a Santos, e lá permaneceram até conseguirem fugir três dias depois. "Minha filha disse que elas foram abusadas por esse homem, e que elas eram vítimas de ameaças", contou.

Na fuga, as adolescentes conseguiram embarcar em um ônibus até a região do Canal 3, em Santos, onde pediram ajuda a guardas municipais da cidade. Elas foram encaminhadas ao 7º Distrito Policial. Uma das jovens passou mal e precisou ser levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.

"Elas estavam debilitadas. Essa amiga da minha filha estava sem comer e, por isso, precisou ser levada para o hospital. Agora, vamos continuar tudo com a polícia, para que esse homem seja encontrado. Vamos colaborar com as investigações", disse o comerciante, que as reencontrou na delegacia.

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