Jovem volta a depor no Centro do Rio sobre o estupro coletivo e agressão

A Polícia Civil informou que a vítima foi levada por seis criminosos para uma rua no Catumbi, próximo ao Túnel Santa Bárbara.

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A jovem de 18 anos que foi estuprada e agredida na madrugada de domingo (18) na saída de um baile no Morro da Mineira, no Conjunto de Favelas do São Carlos, Centro do Rio, chegou para prestar depoimento na 6ª DP (Cidade Nova) às 12h11 desta segunda-feira (19). Ela estava acompanhada da mãe.

A Polícia Civil informou no domingo que a vítima foi levada por seis criminosos para uma rua no Catumbi, próximo ao Túnel Santa Bárbara, onde a obrigaram a praticar sexo com eles. No entanto, a mãe da jovem disse, nesta segunda, que a filha dela foi abordada por um grupo de oito homens e que três deles ? um já identificado ? a estupraram.

Após o crime, a jovem pediu ajuda a policiais da UPP do São Carlos. A UPP do São Carlos foi instalada no dia 17 de maio de 2011.

De acordo com a assessoria das UPPs, ela foi levada pelos PMs para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e depois ao IML para exame de corpo de delito. O baile funk não possuía autorização para ser realizado, segundo a assessoria.

Investigação

O registro da ocorrência foi feito na 6ª DP (Cidade Nova). Os agentes estão realizando diligências para tentar identificar os autores do estupro. A delegada Valéria Aragão pretende ir, ainda nesta segunda, ao local onde foi realizado o baile funk e onde a vítima oi violentada.

Segundo a mãe da vítima, a jovem tomou duas injeções por causa do abuso e, por isso, sente dificuldade para andar. A mãe contou ainda que um dos criminosos já teria tentado "ficar" com a filha dela algumas vezes, em outros bailes. "Ela dizia pra ele que tinha namorado, mas ele ficava insistindo", disse a mãe que levou para a delegacia uma foto do suposto agressor.

A mãe da jovem disse também que a filha estava acompanhada de uma amiga que a abandonou no local.

"Minha filha ligou para ela [a amiga] e ela disse que não tinha visto nada. Minha filha disse que ela não era amiga dela, porque ela teria tentado ajudar. Eu não gostava da amizade das duas porque desde que elas começaram a amizade, ela só levava minha filha pra rua. Descobri que ela faltou aula dois meses pra sair com essa menina e cheguei a ligar pra casa da mãe dela pra dizer que não queria a filha dela lá em casa e nem a minha na casa dela", disse a mãe.

Ainda segundo a mãe da vítima, elas estudaram juntas e se conhecem há um ano. No entanto, moram em comunidades diferentes.

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