O atendente de 26 anos, Felipe Alves, morreu de forma trágica no Guarujá, cidade do litoral paulista. Ele, que morava na capital de São Paulo, estava comemorando três anos de namoro, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória, ao lado de uma piscina e não resistiu.
O namorado do atendente, um vendedor de 29 anos, contou que tudo aconteceu muito rápido.
“Foi muito difícil. Estávamos primeiro na praia, bebendo o que era de costume por nós dois, gin com energético. Encontramos uma amiga na praia, fomos para o apartamento dela, e estávamos curtindo a piscina. Pedimos outra garrafa de gin, e chegou pelo aplicativo de comida. Descemos para buscar e subimos, mas a loja havia esquecido de entregar o gelo. Aí, quando o entregador voltou, eu e minha amiga fomos buscar o saco de gelo. Quando voltamos, ele [Felipe] já estava no chão se tremendo, e entrei em desespero”, contou o vendedor.
A Polícia Militar e o Samu foram até o local, mas não conseguiram reanimar o rapaz. “Ele estava com excreções saindo pelo nariz e tremendo. O virei de lado, gritei pelo nome dele e fiz respiração boca a boca e massagem cardíaca. Foi quando o entregador subiu com a polícia e chegou o Samu. Na casa, não havia nenhuma droga, nem nada”.
O namorado também contou que Felipe nunca teve problemas cardíacos e nem reclamou de dores no dia. “É um trauma muito grande para mim, e para a família. É difícil aceitar que um menino tão novo morreu assim, de uma forma tão trágica. Ele nunca reclamou de nenhuma dor que poderia indicar que ele tinha alguma doença. Foi uma fatalidade que não consigo entender até agora. Voltei para casa sem meu amor, na comemoração dos nossos três anos de namoro. Muito triste”.
O caso foi registrado como morte suspeita pela Delegacia Sede de Guarujá. A Polícia Civil informou que o corpo não apresentava ferimentos. Um exame necroscópico foi feito, mas ainda não há um resultado. No atestado de óbito a razão da morte foi apontada como “morte natural”.