Jovem foi estuprada por três dias após baile funk

A vítima disse ter conseguido fugir quando a mãe do suspeito apareceu para visitá-lo.

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Uma mulher de 25 anos, cujo nome foi preservado, alega ter sido estuprada e mantida em cárcere privado, durante três dias, dentro de uma casa no Jardim Maria Luiza 4, em Araraquara, interior de São Paulo. O crime teria ocorrido entre terça e quinta-feira.

O caso começou em um baile funk em que a vítima conheceu um jardineiro de 33 anos. Ele, segundo a denúncia, teria lhe dado um coquetel de drogas conhecido popularmente como "Boa Noite Cinderela" para dormir. Entorpecida, ela usou pedras de crack e foi abusada sexualmente, segundo depoimento da vítima.

A vítima disse ter conseguido fugir quando a mãe do suspeito apareceu para visitá-lo. Enquanto a mulher era atendida e um pronto-socorro, o homem, apontado por ela como autor da violência, apareceu para buscá-la.

Informalmente, ele negou a ameaça. Em depoimento disse que só falaria em juízo. A mulher alegou ter sido ameaçada por um revólver, porém, nenhuma arma fora encontrada. A polícia também não encontrou o crack e nem o coquetel de drogas. O jardineiro, que já tinha passagem criminal, foi preso em flagrante por cárcere privado, falsidade ideológica e crime de violência sexual mediante fraude. Ele está na cadeia de Rincão.

Mulher já tinha registro por caso semelhante

A mulher de 25 anos já se envolveu em outros casos semelhantes. Na virada de ano de 2008, afirmou ter permanecido 21 horas seqüestrada pelo ex-marido em meio a um canavial. Ela também foi forçada a manter relações sexuais e ficou amarrada em uma árvore.

Pouco depois, em 7 de fevereiro daquele ano, o próprio ex-marido tentou matá-la na zona rural da cidade. Ela escapou e o então namorado, de apenas 16 anos, foi morto com um tiro na cabeça.

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