Jovem cego pega 11 anos de prisão por passar trote nos EUA

De acordo com o “Inquirer”, Weigman começou a invadir redes telefônicas aos 14 anos

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Um adolescente de 19 anos, portador de deficiência visual, foi condenado a 11 anos de prisão por invadir os sistemas de telefonia de Boston para passar trotes para o serviço de emergência dos Estados Unidos (911). As falsas chamadas chegaram a mobilizar até mesmo a Swat, grupo de elite da polícia norte-americana, que seguiu para a casa de inimigos do criminoso, em prática conhecida como ?swatting?.

O norte-americano Matthew Weigman, também conhecido como "Li"l Hacker", de Revere, no Massachusetts, foi condenado a 135 meses de prisão, por um juiz federal em Dallas, nesta sexta-feira (26), por ser considerado culpado das acusações de conspiração para acesso a dispositivo para cometer fraude e ameaça a testemunha, vítima ou informante.

De acordo com o "Inquirer", Weigman começou a invadir redes telefônicas aos 14 anos, passando trotes para o serviço de emergência como se a ligação tivesse sido originada do telefone da casa da falsa vítima. Ele fazia parte de um grupo de hackers, mas teve maior sentença que os seus comparsas por ter ameaçado pessoalmente um funcionário da operadora de telefonia que descobriu o golpe e informou o crime aos investigadores do FBI.

Weigman passou a ser alvo de uma investigação federal em 2005, quando ele tinha apenas 15 anos, depois de enviar uma equipe da Swat à casa de uma menina que se recusou a participar em sessões de sexo por telefone com ele, informou o "Register". Em outro trote, ele usou o nome de outra pessoa para informar que tinha assassinado membros da família e mantinha reféns.

Outro integrante do grupo de hackers, Sean Paul Benton, 23, foi condenado a 18 meses de prisão. Já Carlton Nalley também se declarou culpado das mesmas acusações enfrentadas por Weigman, mas não compareceu ao tribunal na semana passada.

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