A Polícia Civil de Rio Negro, no Paraná, informou que o laudo cadavérico apontou a causa da morte da estudante Aline Moreira, de 18 anos, por traumatismo craniano e que ela sofreu abuso sexual antes do homicídio. O principal suspeito do crime é José Ademir Radol, de 48 anos. Ele era namorado da mãe da vítima e foi achado morto na cela que ocupava na Delegacia de Rio Negro, no dia 4 de outubro.
O delegado Sérgio Luiz Alves informou que o inquérito sobre a morte de Aline será concluído normalmente e remetido à Justiça, que deve pedir o arquivamento do processo já que o principal suspeito morreu. Pelas marcas, ela morreu após receber pancadas na cabeça com um instrumento contundente.
A suspeita é de que José tenha cometido suicídio e o caso será investigado em um outro inquérito. A suspeita é de que o homem tenha se matado apenas três horas depois de ter dado entrada na delegacia. O incidente não teve testemunhas, segundo a polícia. Ele estava com outros três presos em uma cela conhecida como ?seguro?, reservada para detentos envolvidos em estupros, crimes contra a mulher ou que estejam sob ameaça de outros presos. No momento em que o corpo do suspeito foi encontrado, os demais detentos disseram estar dormindo.
O corpo da estudante Aline Moreira foi encontrado na última terça-feira (1º), em Rio Negro (PR). Três dias depois, José Ademir Radol foi preso em Santa Cecília, cidade de Santa Catarina. O suspeito de estupro e assassinato da jovem tinha um relacionamento com a mãe dela. A família de Aline morava em Mafra (SC), cidade próxima da divisa com o Paraná, e a garota aceitou uma carona oferecida por Radol para ir ver o namorado em Curitiba.
Contudo, Aline nunca chegou à capital paranaense. Ela foi dada como desaparecida no dia 27 de setembro. O corpo encontrado apresentava ferimentos na cabeça e estava nu, com sinais de abuso sexual no dia seguinte.