O jornalista Arimateia Azevedo foi preso pela segunda vez no período de dois anos, acusado do crime de extorsão contra um empresário de Teresina. A detenção ocorreu no início da manhã desta quinta-feira, 07 de outubro, em sua residência na zona Sudeste da capital piauiense.
Além dele, foi preso pela mesma motivação o advogado Rony Samuel de Negreiros Nunes. A prisão do advogado foi feita no município de Floriano, pela Polícia Rodoviária Federal, ele foi candidato a vereador nas eleições de 2020, ficando como suplente.
Azevedo já havia sido preso por suspeita de extorsão qualificada em junho de 2020, pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), na ocasião, o mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos.
Prefeitura de São Raimundo Nonato divulga nota
Preso, o advogado Rony Samuel de Negreiros Nunes é ouvidor no município de São Raimundo Nonato, ao ter ciência do caso, a Prefeitura do município divulgou nota. Confira:
Entenda o caso
O colunista do Portal AZ, Arimateia Azevedo foi preso pela primeira vez no dia 12 de junho de 2020 durante uma operação do Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Greco), acusados de extorquir o cirurgião plástico Alexandre Andrade Souza.
O jornalista e o professor universitário foram denunciados pelo promotor de Justiça José Eduardo Carvalho Araújo. A denúncia recebida em 24 de julho, no mês de janeiro de 2020, Arimatéia Azevedo, juntamente com Francisco de Assis Barreto, teriam constrangido com o intuito de obter para si, indevida vantagem econômica, da vítima Alexandre Andrade Souza, que acabou cedendo e pago a quantia de R$ 20 mil ao jornalista.
A justiça havia convertido a prisão preventiva em domiciliar ao jornalista Arimateia Azevedo no dia 17 de junho por considerar o profissional do grupo de risco para a Covid-19. O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça, converteu a prisão preventiva em domiciliar considerando a condição de saúde do jornalista e em razão do risco de propagação do novo coronavírus, autorizada a saída unicamente em casos de atendimento médico emergencial.