Um levantamento publicado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira aponta que há denúncias contra a atuação dos agentes em 25 das 33 Unidades de Polícia Pacificadora (76% delas), no Rio de Janeiro. A estimativa, que foi baseada em relatos de moradores e documentos das polícias Civil e Militar, mostra que o número de homicídios em áreas de 18 das UPPs caiu 68%, mas o número de desaparecidos subiu 56%. Nas demais unidades, inauguradas há menos tempo, ainda não existem dados suficientes para a comparação.
O principal programa da Secretaria de Segurança Pública do Rio já foi implantado em 33 favelas da capital fluminense, mas apesar de representar uma nova política de segurança pública, ainda traz vícios antigos da Polícia Militar, conforme relatou o coordenador das UPPS, coronel Frederico Caldas. "Há necessidade de rever algumas práticas talvez ainda contaminadas por uma cultura antiga", afirmou o oficial.