Jipe de Romário estava em loja de bicheiro na zona norte do Rio de Janeiro

A polícia investiga se o Baixinho deu o jipe a Glauber de Jesus Nascimento, como forma de compensar os prejuízos que ele teve com esquema da pirâmide

Jipe de Romário estava em loja de bicheiro | Extra
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Levantamento feito na Junta Comercial do Rio revela que a revendedora Euro Imported Car, na Barra, pertence a Haylton Carlos Gomes Escafura, filho do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, que explora máquinas caça-níqueis em vários bairros da Zona Norte do Rio. Uma mulher também figura como sócia de Haylton na Euro Imported Car, onde policiais da 24ª DP (Piedade) localizaram, na terça-feira, o jipe Hummer H2 de Isabella Bittencourt, atual mulher de Romário.

A polícia investiga se o Baixinho deu o jipe a Glauber de Jesus Nascimento, como forma de compensar os prejuízos que ele teve com o esquema da pirâmide ou "contêiner". O jogador presenciou uma briga no ano passado entre Glauber e o cabeça da pirâmide, Jorge Alexandre Domingues, o Índio. Para acabar com a discussão, Romário teria dado o Hummer a Glauber. Entretanto, em janeiro, Glauber - que era homem de confiança de Piruinha - foi assassinado na Abolição.

- É muita coincidência o Hummer que teria sido dado a Glauber, que seria segurança da família do Piruinha, aparecer na loja do filho dele - concluiu o delegado Sérgio Lomba, da 24ª DP.

ALEXANDRE AINDA É PROCURADO

Alexandre é réu na Justiça num processo por apropriação indébita de um Siena. O endereço que consta como sendo dele no processo na verdade é uma oficina mecânica. O EXTRA esteve ontem no local, mas nenhum funcionário disse conhecer Alexandre.

O delegado Sérgio Lomba explicou ontem que o Hummer H2, que ainda está em nome da mulher de Romário, teria sido vendido para a Euro Imported Car em 8 de janeiro. No dia 22, Isabella comunicou ao Detran que havia vendido o veículo. A loja, entretanto, ainda não transferiu o jipe para seu nome.

Policiais da 24ª DP ainda não localizaram Alexandre, principal suspeito do assassinato de Glauber. Sete meses após o crime, os investigadores ainda não conseguiram intimá-lo a prestar depoimento. Além de Alexandre, um major da PM e um policial civil estariam à frente do "contêiner". A quebra da pirâmide, ocorrida em julho do ano passado, gerou um prejuízo de R$ 10 milhões a centenas de pessoas.

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