Os irmãos Dijael Verissimo de Sousa e Lucas Verissimo de Sousa foi indiciados acusados de defender mortes de homossexuais no Piauí. A informação foi confirmada pelo delegado titular da Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias, Emir Maia, informou que os dois vão responder pelos crimes que incitam à discriminação e ainda veicular a suástica nazista, que está incluido na lei de racismo.
A polícia recebeu uma denúncia da existência de uma "irmandade homofóbica" em Teresina no que estes faziam de distribuição de bilhetes escritos à mão pedindo a morte de homossexuais. Este suposto grupo estaria ainda recrutando seguidores e utilizavam em seus bilhetes um desenho do símbolo nazista.
No bilhete, a mensagem dizia: "morte aos homossesuais. IMHO Irmandade de Homofobia" e ainda deixava o número de telefone para os interessados procurassem para fazer a sua "filiação"ao grupo.
Após a denúncia, o um inquérito foi aberto para investigação, havendo inclusive quebra de sigilo de dados no Facebook. "Com a investigação chegamos aos irmãos. Eles ficam colocando a culpa um no outro", disse o delegado.
A denúncia da existência da "irmandade" foi feita pelo Matizes, grupo de defesa dos direitos de lésbicas, gays, homossexuais e travestis (LGBT), ainda em 2014. Uma das vítimas foi Marinalva Santana, uma das fundadoras da entidade.