A irmã da artista plástica Hiromi Sato, de 57 anos, morta pelo marido na região central de São Paulo, disse nesta segunda-feira (20) que espera que o caso seja devidamente apurado. Segundo a polícia, Hirume foi morta pelo advogado Sérgio Brasil Gadelha, de 74 anos, que confessou o crime. O crime aconteceu no apartamento do casal, em Higienópolis, na madrugada de sábado (20).
"Só queremos que o assassino seja investigado", afirmou Tomi Sato, irmã da vítima. Abalados, ela e outros familiares aguardavam a liberação do corpo no Instituto Médico-Legal central, no final desta manhã. O local e o horário de sepultamento da vítima não serão divulgados pela família.
Hiromi tinha hematomas no rosto, boca, abdômen e em uma das pernas, de acordo com a polícia. Além disso, na casa foram encontradas manchas, possivelmente de sangue, na cama, em lençóis, travesseiros e em panos deixados no chão do banheiro.
Gadelha continuava preso provisoriamente nesta segunda-feira. O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 78º Distrito Policial, nos Jardins.
Segundo a polícia, Gadelha confessou que bateu e estrangulou Hiromi por ciúmes, mas disse que não tinha a intenção de matá-la. O marido disse ao delegado que o casal brigava muito por ciúmes. Eles estavam juntos havia três anos.
Caso condenado, o advogado cumprirá uma pena de 12 a 30 anos de prisão.
O corpo de Hiromi só foi descoberto no domingo (21) depois que o suspeito ligou para uma das filhas. Ela acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar.