“Investigação paralela” de roubo ao Itaú deflagra crise entre as polícias

A cúpula da Polícia Civil descobriu que uma segunda unidade policial realiza uma apuração paralela do crime.

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A já tumultuada investigação do roubo dos cofres particulares do banco Itaú, na avenida Paulista, em São Paulo, ganhou novo ingrediente polêmico. A cúpula da Polícia Civil descobriu que uma segunda unidade policial realiza uma apuração paralela do crime, ocorrido no fim de agosto.

De acordo com o texto, além do Deic (departamento especializado em roubos), que tem exclusividade nesses tipos de casos, o assalto em que milhões em joias e dinheiro foram levados da agência também é alvo do 69° DP (Teotônio Vilela), da zona leste. A delegacia fica a mais de 20 km do banco roubado.

A cúpula da Polícia Civil disse ontem não haver, em princípio, nenhuma irregularidade no fato, porque o inquérito aberto pela delegacia da zona leste ocorreu a partir de uma denuncia anônima de que parte da quadrilha é da região. Mas, extraoficialmente, a descoberta provocou uma crise.

O 69° DP é comando pelo delegado Rui Ferraz Fontes, ex-chefe do Deic e desafeto do secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto. O delegado Fontes disse não haver nenhuma irregularidade no seu trabalho. Ele afirma ter comunicado seus superiores de suas ações.

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