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IMAGENS FORTES! Vídeo flagra homem agredindo a própria mãe com cinto em São Paulo

A mulher que aparece nas imagens relatou que havia saído de casa na sexta-feira (17), sem avisar ao filho, e retornado na manhã de terça-feira.

Filho agride mãe; ele alegou desespero após sumiço da mulher | Foto: Reprodução
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A Polícia Civil de Sertãozinho (SP) está investigando um homem de 21 anos por violência doméstica após a divulgação de um vídeo em que ele aparece agredindo a própria mãe com um cinto. O suspeito alegou que a agressão, filmada por sua esposa, ocorreu devido ao desespero provocado pelo desaparecimento de sua mãe, que, segundo ele, é dependente química, e ficou ausente por três dias.

O vídeo foi gravado na terça-feira (21) e logo começou a viralizar nas redes sociais. Segundo o boletim de ocorrência, agentes da Guarda Civil Municipal foram chamados para averiguar a situação no distrito de Cruz das Posses, onde o fato ocorreu. No local, a mulher que aparece nas imagens relatou que havia saído de casa na sexta-feira (17), sem avisar ao filho, e retornado na manhã de terça-feira. Ela afirmou que, após uma discussão entre ambos, o filho a agrediu com o cinto.

Mãe e filho foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para registrar a ocorrência.

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De acordo com a delegada Raphaela Sanches Corrêa, a mulher revelou ser usuária de drogas e que frequentemente sai de casa sem dar notícias, o que gerou preocupação no filho. O agressor, por sua vez, admitiu a agressão, justificando que ficou transtornado com o sumiço da mãe e com o fato de ela se recusar a procurar tratamento médico para o vício.

A versão apresentada pelo filho foi corroborada por testemunhas que estavam presentes. A mulher foi informada sobre a possibilidade de solicitar uma medida protetiva, mas decidiu não fazer o pedido, alegando que esta foi a primeira vez que o filho a agrediu.

O homem responderá por lesão corporal no contexto de violência doméstica, com pena prevista de dois a cinco anos de prisão. Além disso, a delegada orientou ambos a procurarem o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), a fim de buscar apoio para o tratamento da dependência química da mulher.

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