assassinato do embaixador de 59 anos. A foto foi tirada da tela de um computador do sistema de administração penitenciária e está circulando entre agentes prisionais.
A prisão de Françoise foi decretada pela Justiça. Ela, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e o primo do PM Eduardo Moreira Tedeschi foram detidos apontados pelo delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense como responsáveis por matar e tentar ocultar o corpo do embaixador.
O crime
O corpo do embaixador foi encontrado carbonizado no interior de um carro embaixo de uma ponte no Arco Metropolitano, na altura do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Kyriacos Amiridis foi morto em casa, antes de ser levado para dentro do carro que ele mesmo havia alugado no dia 21 de dezembro. A suspeita é que o crime tenha sido praticado para que Françoise e o policial Sérgio pudessem ficar com os bens de Kyriacos Amiridis.
Françoise de Souza Oliveira nega a participação no crime. Em seu depoimento, o policial Sérgio Moreira Filho chegou a dizer que se envolveu em uma briga com o embaixador para se defender. Depois, ele admitiu ser o responsável pela morte de Amiridis.
A polícia busca ainda mais detalhes sobre o que levou o trio a matar Kyriacos Amiridis. De acordo com o delegado Evaristo Pontes, a mulher do embaixador ofereceu R$ 80 mil para que Eduardo Moreira participasse do crime. Foi ele que, segundo a polícia, que contou detalhes sobre o planejamento do crime.