O mecânico Ronaldo da Silva Fernandes foi preso pela Polícia Federal por ajudar Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN), fornecendo abrigo e comida. Em seu depoimento, Ronaldo afirmou que agiu sob ameaça, depois que os fugitivos invadiram sua casa. Segundo Ronaldo, os fugitivos invadiram sua casa durante a noite, ameaçando-o e obrigando-o a ajudá-los.
Ronaldo relatou, ainda, que, temendo pela vida de sua família, foi forçado a fornecer abrigo e alimentos aos fugitivos em um sítio na zona rural de Baraúna (RN). A Polícia Federal descobriu que Ronaldo abrigou os fugitivos por quase uma semana e também flagrou-o ao lado de outro suspeito de ajudar na fuga. Agora, as autoridades investigam se Ronaldo foi realmente coagido ou se estava colaborando voluntariamente com os criminosos.
Durante seu depoimento à PF, Ronaldo e sua esposa admitiram ter recebido dinheiro para repassar aos fugitivos. No entanto, deram versões conflitantes sobre quem teria ligado para falar sobre o dinheiro, levantando dúvidas sobre a veracidade de seus relatos.
Os fugitivos, Rogério e Deibson, escaparam do presídio federal de Mossoró há 20 dias, o que resultou em uma grande operação policial para capturá-los. Neste domingo, os policiais envolvidos na operação armaram um cerco em uma fazenda em Baraúna após relatos de moradores avistarem os fugitivos na região, mas até o momento, eles não foram encontrados.
A operação para capturá-los envolve helicópteros, drones, cães farejadores e mais de 600 agentes das forças de segurança da Força Nacional, estadual e federal. Uma equipe de policiais do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas do (DRACO), do Piauí também foi enviada para auxiliar na busca pelos fugitivos.