Homem que agrediu vereadora do PT morre durante perseguição policial

Cleres Revelante entende que se tratava de uma agressão com motivação política, porque reconheceu o homem.

Homem que agrediu vereadora do PT morre durante perseguição policial | Divulgação
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Cleres Revelante, vereadora do PT em Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul, relatou ter sido vítima de um atentado na última terça-feira (13). Um carro teria batido na traseira do veículo dela de forma proposital, fugindo em seguida.

Durante uma perseguição policial ao responsável pela colisão, o homem perdeu o controle do carro, sofreu um acidente e morreu. A vereadora afirmou que está bem fisicamente, mas ainda assustada com o ocorrido.

“Eu estava vindo na avenida principal do meu município, avenida Pio XII, com minha assessora e a gente percebeu que tinha alguém atrás cantando pneu, mas não demos importância”, relatou ao Yahoo! Notícias. “Ele foi com tudo na traseira do meu carro.”

Homem que agrediu vereadora do PT morre durante perseguição policial (Foto: Reprodução)O carro da vereadora estava adesivado com materiais de campanha do PT, com imagens do ex-presidente Lula e outros candidatos do partido.

No mesmo momento da colisão, a brigada da cidade passava pelo local. Cleres Revelante relatou o ocorrido, o que levou a uma perseguição entre as autoridades e o homem. “Eu parei, saí do carro e, por acaso, a brigada vinha passando. Eu chamei, parei a brigada, expliquei o que aconteceu e ele saiu fugindo.”

Segundo relator da vereadora e de outros membros do PT, ele teria perdido o controle do carro durante a tentativa de fuga e morreu.

“No momento em que a colisão ocorreu, passava uma viatura policial pelo local e avistou o fato e saiu em perseguição ao suspeito, que perdeu o controle de sua Toyota Hilux e foi a óbito no local”, declarou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Cleres Revelante entende que se tratava de uma agressão com motivação política, porque reconheceu o homem. “Esse rapaz em outras vezes me provocou com piadas, com insultos nas redes sociais, em mensagens privadas. Eu sabia do ódio dele com o partido, comigo, e eu estava toda adesivada, estou em campanha”, disse.

A vereadora lamentou a morte do homem. “Eu sinto muito que seja assim, porque não precisava ser dessa maneira.”

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