Homem estupra namorada e a mantém em cárcere privado por dois meses

Ela gritava por socorro, mas ninguém a escutava.

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Uma cozinheira de 31 anos foi mantida em cárcere privado durante dois meses pelo então namorado, o pedreiro Agnaldo Pedro de Paiva, de 53 anos, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. A vítima disse que era agredida, forçada a ter relações sexuais e ameaçada de morte, caso pedisse para sair. Agressivo, o companheiro chegou a bater na mulher até mesmo na rua. Paiva foi preso em flagrante após denúncia do dono do imóvel alugado onde vivia o casal.

O companheiro era gentil e carinhoso, mas, após um ano de relacionamento, ele se tornou agressivo e ciumento. Paiva não deixava que ela saísse sozinha e chegou a agredi-la no meio da rua até que passou a mantê-la presa. Durante os dois meses de cárcere, ele batia nela e a ameaçava.

— Ele botava o travesseiro assim para me sufocar na cama. Me agredia assim, tapas, pontapé, soco. Ele falava que eu não ia sair. Se saísse, ele ia me matar.

A mulher relatou que durante o tempo presa na residência alugada pelo pedreiro ela gritava por socorro, mas ninguém a escutava. A ajuda veio quando o dono do imóvel foi até o lugar e ela contou que era mantida presa. O homem arrombou o cadeado da casa e a tirou dali.

A cozinheira agora está escondida com os filhos na casa de parentes. Depois de dois dias de liberdade, ela teme sair de casa e diz que não quer se relacionar com mais ninguém.

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