Homem é preso após ser flagrado estuprando enteada de 13 anos

Ao ouvir os gritos da menina para que o padrasto parasse de agredi-la, a vizinha acionou a polícia

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Policiais militares prenderam em flagrante nesta terça-feira, em Presidente Prudente (SP), um auxiliar de serviços gerais de 38 anos enquanto ele abusava sexualmente de sua enteada de 13 anos. Os gritos da enteada e da irmã de 11 anos, filha legítima do agressor, despertaram a atenção de uma vizinha da casa na Vila Industrial, região central da cidade, que procurou saber o que ocorria e ouviu de uma das meninas que ambas vinham sofrendo abusos sexuais.

Nesta tarde, o homem ligou para uma das meninas e a proibiu de ir à escola porque "precisava ter uma conversa com ela". Ao ouvir os gritos da menina para que o padrasto parasse de agredi-la, a vizinha acionou a polícia. Segundo o tenente Morengoni, os policiais entraram pela casa ao lado e pelo muro lateral na residência. "Ele foi flagrado em pleno ato contra a garota. Os dois estavam nus. Quando viu os policiais, ele armou-se com um facão e investiu contra a guarnição. Foi preciso emprego de moderada força física para contê-lo", disse Morengoni.

A garota foi protegida por uma policial, que a cobriu com uma toalha. Na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), tanto as testemunhas como as vítimas confirmaram os abusos. A enteada de 13 anos afirmou que vem sofrendo ataques há cerca de três anos, enquanto a irmã mais nova disse que os abusos do pai são frequentes e vêm ocorrendo há pelo menos seis meses.

"Isso acontece quase que diariamente. São gritos horríveis. Elas pedem para ele parar, mas não adianta. Pensei até que ela batia nelas por algum motivo. Fiquei preocupada, pois as garotas confiam muito em mim, e a mãe trabalha o dia inteiro. Procurei me informar com uma das meninas, e ela chorava muito. Depois de certo tempo de conversa, ela confessou que sofria abuso sexual do pai e que ele mantinha um facão e prometia matá-las caso fosse denunciado", disse a vizinha na sede da DDM.

Ouvida, a mãe das vítimas afirmou que sabia dos abusos, mas que não denunciou o companheiro por medo de ameaças de morte a ela e às filhas. A delegada Denise Akagui Simonato autuou o auxiliar em flagrante. Ele deverá ser encaminhado para uma das unidades prisionais da região, onde vai permanecer recolhido à disposição da Justiça. As vítimas serão abrigadas temporariamente em "local seguro", segundo a polícia.

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