Homem de apenas 26 anos confessa já ter matado 41 pessoas

Ele apontou ainda Cleusa Balbina e José Messias como mandantes do crime.

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Policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam em flagrante um homem que confessou ter matado 41 pessoas na região, a maioria mulheres e uma criança. Identificado como Sailson José das Graças, de 26 anos, ele foi detido após esfaquear e matar uma mulher em Nova Iguaçu, identificada como Fátima Miranda. Na delegacia, ele confessou outros assassinatos cometidos ao longo de 9 anos. Segundo ele, foram 37 mulheres, três homens e uma criança, todos moradores da Baixada. As vítimas eram mortas após serem observadas por semanas, e os crimes eram cometidos em média a cada três meses.

Durante as investigações para apurar o homicídio ocorrido em Nova Iguaçu, policiais da DHBF identificaram e prenderam mais duas pessoas: Cleusa Balbina e José Messias. Os dois também são acusados de envolvimento na morte de Fátima Miranda. A identidade deles foi descoberta durante a investigação do crime, que aconteceu na Rua Eduardo Pacheco Vilena, em Corumbá, no município de Nova Iguaçu.

De acordo com as investigações, os três estiveram com a vítima na noite anterior ao crime. Após serem abordados e darem informações contraditórios, eles foram presos e levados à delegacia, onde ailson revelou ser matador profissional e assumiu a execução do crime. Ele apontou ainda Cleusa Balbina e José Messias como mandantes do crime.

Segundo a polícia, Sailson afirma que preferia matar mulheres brancas, e contou ainda que não se preocupava em ser preso, por isso ele não carregava documentos que o identificasse e tomava o cuidado de observar se havia câmeras nas casas onde as vítimas eram atacadas e mortas. Caso a residência fosse monitorada, Sailson vestia um capuz. O criminoso também contou que usava luvas para não deixar digitais na cena do crime.

- Ficava observando a vítima, estudando. Esperava um mês, às vezes uma semana, dependendo do local. Eu procurava saber onde ela mora, como é a família dela, se ela passava na rua. Via, dava uma olhada na casa, ficava estudando. De madrugada, numa brecha da casa, numa facilidade, eu aproveitava e entrava - detalhou o preso na delegacia.

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