Homem arranca perna de chefe de grupo que mutilava pessoas e divulgava

Isso envolvia a remoção de partes do corpo, a comercialização delas e a divulgação de vídeos. Esses atos eram filmados e enviados para um site de propriedade de Gustavson.

Outros quatro supostos envolvidos compareceram ao tribunal, mas não foram solicitados a apresentar defesa. | Reprodução
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O membro de um grupo envolvido em modificações corporais extremas, identificado como Jacob Crimi-Appleby, um residente de 22 anos da cidade de Epsom, na Inglaterra, confessou ter congelado a perna de um homem, resultando em sua amputação. Ele se declarou culpado por lesão corporal intencional contra Marius Gustavson em fevereiro de 2019. 

Curiosamente, Gustavson também fazia parte desse grupo e era considerado seu líder, sendo acusado anteriormente de mutilação e compartilhamento de imagens dessas práticas em um site. O norueguês Gustavson, de 45 anos e morador do norte de Londres, também foi indiciado por participação em 29 modificações extremas realizadas em 13 vítimas. 

Isso envolvia a remoção de partes do corpo, a comercialização delas e a divulgação de vídeos. Esses atos eram filmados e enviados para um site de propriedade de Gustavson, onde os assinantes pagavam para assisti-los. Essa prática de castração está associada a uma subcultura na qual as pessoas se submetem voluntariamente a modificações corporais extremas, tornando-se "nullos" e tendo seus órgãos genitais removidos.

Em uma audiência, Gustavson se declarou inocente das acusações de causar lesões em três outros homens em 2018 e 2019, utilizando métodos como pinçagem e divisão de órgãos genitais. Por razões legais, as identidades dessas vítimas não foram divulgadas.

Dois outros membros do grupo já haviam admitido ter removido partes do corpo de Gustavson. Um deles confessou ter removido parte do mamilo, enquanto o segundo removeu o pênis. Peter Wates, de 66 anos, identificado como o "braço direito" de Gustavson, já se declarou culpado anteriormente por sua participação em nove casos de castração entre janeiro de 2016 e janeiro de 2022. 

Outros quatro supostos envolvidos compareceram ao tribunal, mas não foram solicitados a apresentar defesa. O juiz responsável pelo caso marcou uma nova audiência de apelação para o dia 30 de junho. O julgamento provisório, que deve durar até oito semanas, está programado para iniciar em 4 de março do próximo ano.

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