Uma mulher grávida identificada como Silvana Nascimento, de 32 anos, foi flagrada na visita à Penitenciária Mista de Parnaíba. Ela portava 200 gramas de maconha e a droga seria entregue ao marido da acusada, o traficante Reginaldo Nascimento, o Leitinho.
Ela foi flagrada durante revista pessoal levando nas partes íntimas seis tabletes de maconha que estavam em três embalagens envolvidas por preservativos. A mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes e a droga foi apreendida. A maconha seria para a comercialização dentro do presídio entre os detentos.
Duas mulheres tentaram driblar a segurança da Casa de Custódia no mês de abril em Teresina. O resultado é que as duas foram presas em flagrante. Elas tentaram entrar no presídio com vários objetos,e drogas escondidos nas partes íntimas. Os policiais listaram entre os itens: 1 celular novo, 10 baterias de celular, 1 carregador solar, fios conectores e maconha.
A acusada Gisele Rodrigues é esposa de um detento que está preso na Casa de Custódia e fala sobre o crime que cometeu. ?Se tiver de pagar eu pago. Errei eu pago, está nas mão de Deus. Mas o meu marido tem nada a ver com isso não, o erro é meu, eu assumo?, se defende a acusada.
O diretor da Casa de Custódia explica como acontece essas tentativas das mulheres que apoiam seus maridos que estão presos e se arriscam a levar drogas para os companheiros. ?Num ambiente confinado desse é o reflexo da sociedade lá fora. A droga está espalhada por toda a sociedade, isso é público e notório. Aqui na Custódia e em outras unidades por todo o Piauí e Brasil isso é notório. As pessoas tentam entrar com drogas dentro do presídio porque lá dentro ela se torna muito mais cara por conta da dificuldade que se tem para entrar com a droga. Triplica o valor comercial dentro do Pavilhão?, explica.
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