Goleiro Bruno diz que Macarrão tinha muito ciúmes dele

De acordo com Bruno, ele tinha um bom relacionamento com o amigo de infância

Bruno e Macarrão | Divulgação
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Foi retomado na tarde desta quinta-feira (11), o interrogatório do goleiro Bruno Fernandes sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Ele é o sexto réu a ser ouvido pela Justiça de Minas. Na primeira parte do depoimento, o jogador falou sobre sua amizade com Luiz Ferreira Romão, o Macarrão.

De acordo com Bruno, ele tinha um bom relacionamento com o amigo de infância, mas, em alguns momentos, tinha que "administrar o ciúmes de Macarrão". Às vezes, segundo Bruno, Macarrão parecia incomodado com a proximidade de Ingrid, o que atrapalharia a amizade dos dois. O depoimento já dura cerca de seis horas.

Ainda segundo o jogador, desde que Macarrão assumiu a função de cuidar das finanças de Bruno, a vida do goleiro ficou mais organizada. A relação dos dois era de confiança, sendo inclusive Macarrão responsável pela movimentação bancária do goleiro.

Bruno também fez considerações sobre o adolescente apreendido por envolvimento no caso. ?Ele tem distúrbios mentais e uma pessoa que inventa o que ele inventou é um psicopata?, disse. O jogador alegou ainda que o menor era usuário de drogas.

O goleiro Bruno disse que a mancha de sangue de Eliza, encontrada em um dos carros dele, foi de um ferimento no nariz causado pelo adolescente. Segundo Bruno, o menor e Eliza se agrediram fisicamente dentro do veículo dirigido por Macarrão, no Rio de Janeiro, no dia 4 de junho. A briga teria acontecido porque Eliza estava criticando e xingando Bruno, e o adolescente teria ?tomado às dores? dele, segundo o jogador. Bruno disse que não estava dentro do carro, mas que ficou sabendo da briga por meio Macarrão, que contou toda a história a ele.

Sobre a gravidez de Eliza Samudio, Bruno afirmou que ajudava a ex-namorada financeiramente e que nunca pediu que ela abortasse. Segundo o goleiro, ele pediu apenas que ela fizesse o teste de DNA para comprovar a paternidade.

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