O funcionário de uma escola estadual de Bauru, em São Paulo, está sendo acusado de estuprar um aluno dentro do banheiro da instituição. A mãe da vítima, que por motivos óbvios não pode se identificada, conta que o filho vinha sofrendo ameaças. Segundo ela, a criança de apenas 7 anos apresenta hematomas pelo corpo.
“O funcionário disse que, se meu filho contasse alguma coisa para alguém e ele fosse preso, iria matar uma pessoa da família. Depois, tampou a boca do meu filho, o colocou de quatro, abaixou sua calça e o estuprou. É uma covardia o que ele sofreu. Ele só não contou antes porque ficou com muito medo”, afirmou.
O marido dela e pai da vítima, relata que encontrou a cueca do filho suja de esperma e pediu que ele, o garoto, contasse o que havia acontecido.
"Estávamos em casa, já no início da noite. Junto com as fezes, tinha sangue e uma gosma na cueca, que tinha cheiro de esperma. Fiquei sem acreditar, mas insisti para que ele me contasse o que tinha acontecido”, contou.
O Instituto Médico Legal (IML) constatou lesões no ânus da criança. O laudo, contudo, ainda não foi divulgado e só deverá chegar às mãos das autoridades policiais na próxima semana.
O acusado alegou inocência e disse nunca ter se aproximado do menino. “Eu não entrei ali. Tive um dia normal de trabalho e não tenho ideia do motivo que levou esta criança a contar esta história. Não é um menino que dá trabalho e nunca precisei dar bronca pesada nele, algo que pudesse levá-lo a tentar se vingar de mim. Mas estou tranquilo, com a certeza de que as investigações irão mostrar que tudo o que ele disse não é verdade”, disse.