A Operação denominada Última Barreira investiga fraudes no auxílio emergencial na Bahia. Realizada pela Polícia Federal(PF), ela está acontecendo com o cumprimento de três mandados de busca e apreensão em Luís Eduardo Magalhães.
Segundo as informações da Agência Brasil, repassados pela Policia Federal é que os investigados nessa operação chegavam a cadastrar no aplicativo Caixa Tem contas em nome de terceiros para recebimento do auxílio emergencial. Foram cerca de 45 contas até o momento suspeitas de terem sido envolvidas nessa fraude.
A operação foi deflagrada nesta quinta-feira, dia 8 de abril.
Os dinheiro depositado pelo governo ia para as contas vinculadas ao grupo ou mesmo chegavam a ser desviados - por meio do pagamento de boletos bancários emitidos pelos próprios suspeitos. O prejuízo chega a mais de R$ 27 mil.
A investigação teve início no ano passado. Além dos mandados, a Justiça Federal também determinou o bloqueio de valores das contas dos investigados, que poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19.
Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, o governo fará uma nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, com parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.