Flordelis pode ter influenciado em assassinato, aponta delegada

Segundo a delegada que está investigando o caso, todos os envolvidos no crime tinham algum vínculo emocional com a deputada

Delegada aponta a influência da deputada no crime do pastor | reprodução internet
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A delegada Bárbara Lomba Bueno declarou, na terça-feira (13), que a deputada Flordelis (PSD-RJ)exercia influência sobre os envolvidos no crime de assassinato do pastor Anderson do Carmo.

Segundo a delegada que está investigando o caso, todos os envolvidos no crime tinham algum vínculo emocional forte com a deputada.

De acordo com a delegada esse é um forte indício do envolvimento. As pessoas em cujos telefones foram encontradas provas eram influenciadas por Flordelis.

Tudo o que aconteceu em sua casa, era do conhecimento dela."Todos os envolvidos no crime tinham vínculo emocional forte com a deputada".

Deputada pode ter sido influência na morte do pastor

O depoimento de Bárbara Bueno foi dado em reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados sobre o pedido de cassação do mandato de Flordelis. Os integrantes do colegiado também ouviram o médico-legista Luiz Carlos Leal Prestes, que trabalhou como perito no caso e apontou para evidências de uma tentativa anterior de envenenamento da vítima.

Em sua defesa, Flordelis tem afirmado que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo ela, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.

Mandato

No depoimento, a delegada afirmou que a eleição de Flordelis foi o estopim para o assassinato de Anderson do Carmo. "O marco que decidiu que a vítima teria de morrer foi a assunção do mandato pela deputada federal", declarou Bárbara. "Anderson havia manifestado descontentamento com o chefe de gabinete da deputada, que tomava decisões à revelia dele."

Com base em provas encontradas nos celulares da família da deputada e no depoimento de Wagner Andrade Pimenta, filho de Flordelis conhecido como Misael, a delegada disse que havia "um cansaço" sobre a presença de Anderson do Carmo na vida cotidiana e profissional, além de relatos de insatisfação muito grande da parlamentar.

"A deputada não estava contente com o controle absoluto de tudo pela vítima. Havia uma insatisfação em relação ao comportamento do marido. Ela manifestava isso em sentido de reclamação", comentou Bárbara.

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