Um flanelinha, ainda não identificado, foi assassinado a tiros na Praça do bairro Marquês, zona Norte de Teresina, durante a madrugada desta segunda-feira (03/09). A vítima, que costumava ‘vigiar’ carros e motos na região, foi atingida com dois disparos, sendo um na nuca e outro no braço.
De acordo com informações da Delegacia Estadual de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP), o flanelinha estava na Praça do Marquês, exatamente próximo de um banco quebrado, quando foi atingido pelos tiros. O autor do crime esteve em um restaurante, localizado em frente ao local, horas antes. Ele consumiu bebida, comida e, em seguida, deixou o local. Horas depois retornou e atirou contra o flanelinha, que não resistiu e morreu.
O delegado Marcelo Leal, da DHPP, já iniciou investigação acerca do assassinato. Segundo ele, os investigadores já recolheram imagens de câmeras de segurança do restaurante para auxiliar na elucidação do homicídio e já trabalham com uma hipótese.
“A nossa equipe já conseguiu verificar algumas imagens que dão conta que essa vítima, ela atentou contra um cliente desse estabelecimento e na reação do cliente, ele disparou contra esse rapaz [flanelinha]”, afirmou.
Segundo o delegado, o crime pode ter sido motivado por esse possível desentendimento ocorrido antes do crime. O delegado descarta tentativa de assalto ou tentativa de homicídio. “Me parece mais uma animosidade anterior”, acrescentou Marcelo Leal.
A Polícia Civil também busca a identificação da vítima. Quem tiver informações com as características deve procurar a DHPP.
“Essa vítima, ela não foi identificada ainda possivelmente. Ela é conhecida na região como “índio”, “dote” ou “cobra”, estatura baixa, aproximadamente 1.60 de altura, cor da pele moreno escuro, cabelo raspado, sem tatuagens aparentemente, e trajando uma camisa de malha azul e uma bermuda jeans. Então quem tiver algum parente naquela localidade, que costuma vigiar carros, enfim, que faz uso de drogas também como foi colhido no local, procurar aqui a delegacia para fazermos a identificação”, explicou.