A frentista Iolanda Nunes da Silva, de 21 anos, foi assassinada em outubro de 2013 pelo ex-namorado dentro da academia que frequentava, na zona sul de São Paulo. Segundo a família, a filha da jovem, atualmente com três anos, ainda espera pela mãe todos os dias.
A jovem Iolanda trabalhava como frentista em um posto de gasolina para sustentar a filha. E foi em um dia de trabalho que ela conheceu Rafael Fernandes Macedo, de 18 anos, quando ele foi abastecer a van que usava para trabalhar.
Depois de uma semana conversando, o casal começou a namorar. Porém, o relacionamento durou apenas três meses. Segundo a família, Iolanda achava que o rapaz era muito infantil e decidiu terminar o relacionamento. Ela ligou para Macedo e pôs um fim no namoro.
Todos pensaram que Macedo havia aceitado o fim do relacionamento, mas o jovem procurou a ex-namorada em sua casa e pediu que voltassem. Iolanda, por sua vez, reiterou que não queria mais namorá-lo. Posteriormente, ela parou de atender suas ligações.
Na tarde do dia 15 de outubro, Macedo, que conhecia a rotina da frentista, foi até a academia que ela frequentava, na zona sul da capital. Mais uma vez, ele pediu para que voltassem e ela o rejeitou.
Macedo foi embora, mas voltou armado. O suspeito entrou no estabelecimento, foi direto ao aparelho onde estava Iolanda e disparou três vezes contra a jovem. Em seguida, Macedo fugiu no carro do pai e nunca mais foi visto. A fuga foi registrada por câmera de circuito interno.
Iolanda foi socorrida em um hospital, mas não resistiu. Ainda de acordo com a família, toda vez que a filha dela ouve alguém mexendo no portão, acha que é a mãe retornando do trabalho.
Após o crime, Macedo ligou para o pai e disse que havia feito uma besteira. A polícia acredita que o suspeito ainda esteja em São Paulo, mas já o procura também na casa de parentes em outros estados.