Dona Osmarina, mãe de Maria da Cruz, a adolescente que teve sua ossada encontrada na frente da própria casa ao lado de uma fossa na Vila Irmã Dulce, na manhã da última quinta-feira, 12, foi ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de DNA.
O desespero da mãe lhe faz clamar por justiça. ?Eu peço ao secretário de segurança, ao promotor e ao juiz que, por favor, quando puser as mãos nesse cara, prenda ele, bote ele na cadeia porque ele não pode mais viver na sociedade. Ele fez isso com a minha filha e, amanhã ou depois, pode fazer com outra pessoa?.
A polícia, além esperar os resultados da perícia, está no encalço de Clebert Araújo, marido e principal suspeito. A família pede o apoio da população que dê pistas do acusado. ?Ele tem que ser pego. Quem souber qualquer coisa, se viu e se ouviu, por favor, denuncie! Nos ajude porque ele é um bandido e perigoso?, diz a irmã da vítima.
Maria da Cruz estava desaparecida há quatro anos. Com o aparecimento da ossada a prova material de um possível crime começa a aparecer. Para a família, se quando foram feitas as denúncias na Delegacia Geral e na Delegacia da Mulher as investigações tivessem seguido adiante, a situação atualmente seria outra. ?Ficou nesse empurra-empurra e não foi feito nada e se passaram quatro anos. Foi a gente mesmo que escavou e encontrou a ossada?, completa a irmã da vítima.