Justiça é a palavra de ordem para os familiares do pequeno Fabrício, de 11 anos, que nesta terça-feira, 24, completou um ano do seu desaparecimento. Os parentes sofrem a saudade da criança e ainda buscam informações sobre o seu sumiço.
?Ontem fez um ano do desaparecimento dele. Ninguém sabe se ele está vivo ou se está morto. Nunca tivemos um resultado concreto?, disse a avó do menino ao confirmar que mal consegue dormir e se alimentar em razão das dores da recordação.
Romário Campelo de Aguiar e Luan Robert Alves são os únicos acusados de sequestro de Fabrício. A causa provável é o envolvimento de ambos com um grupo que é rival a alguns familiares do menino. Ambos foram presos pela polícia como suspeitos. O caso recebeu do Ministério Público um pedido de Júri Popular para os acusados, mas o passar dos tempos fez com que a própria justiça os liberassem da prisão.
A última informação sobre o ocorrido é que a justiça expediu um mandato de restituição para que o acusado Romário tivesse de volta as duas motos de sua propriedade. A família não entende a medida e a avó questiona retrucando a decisão do juiz Almir Tajra: ?Será que se fosse o filho dele, ele(o juiz) ia achar bom, mesmo sabendo que ele pratica essas coisas??.
?O meu neguim não podia pagar pelo erro de ninguém, ele era um menino bom e todo mundo gostava dele?, encerra.