Três colegas de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, prestaram depoimento nesta terça-feira (20), no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Segundo a investigação, eles integravam um grupo de meninos que também tinham vontade de matar os pais.
No depoimento de um dos colegas de Marcelo foi confirmada a informação de que ele também tinha o desejo de matar a diretora do colégio onde estudava. Foi ela uma das primeiras pessoas a perceber uma mudança radical de comportamento do garoto, meses antes do crime. Segundo a polícia, a atitude foi marcada pelo uso constante de capuz, até em sala de aula.
Marcelo aparece com ele em varias fotos, inclusive nas imagens que mostram o estudante saindo da escola com amigos, na manhã de segunda feira (5), quando as mortes foram descobertas. O capuz também seria adotado pelos colegas que participavam do grupo que ele tinha criado, como mostra uma foto dentro da sala de aula em que o adolescente parece fazer uma reunião com pelo menos três integrantes.
Os vários depoimentos comprovam que Marcelo poderia ter sido influenciado pelo jogo de videogame em que os personagens são matadores e que também usam capuz. Para entender a mudança repentina de comportamento e o perfil do garoto, a polícia convidou o psiquiatra forense Guido Palomba para acompanhar o caso. Esta semana ele deve receber os depoimentos para traçar um perfil do menino de 13 anos apontado como o assassino da família.
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