Os dois falsos vigilantes de transportes de valores detidos na manhã de hoje, terça-feira dia 06 de setembro, foram liberados após pagamento de fiança, cujo valor não foi divulgado. Os dois, que estavam exercendo irregularmente a função, não tinham porte de arma de fogo e por se tratar de crime afiançável foram liberados. De acordo com informações da polícia, com os dois foram apreendidos dois revólveres de calibre38 e uma escopeta.
Após verificada a situação, a polícia constatou que dois dos quatro não possuíam carteira de vigilante e porte de arma de fogo, fazendo com que eles fossem autuados.
“Nós não conseguimos entender como é que duas pessoas sem habilitação necessária estavam dentro do veículo portando uma arma de grosso calibre. Até agora ninguém da empresa apareceu então eles foram levados para a Central de Flagrantes onde serão autuados por porte ilegal de arma de fogo. Foi uma confusão sem tamanho, começou com a vítima que tentou conversar com eles a todo custo e assim poderiam evitar esse problema, mas eles não quiseram conversa nem com ele e nem com a gente”, afirmou o capitão Carlos, do 1º batalhão.
Entenda o caso
Um acidente de trânsito ocorrido na manhã de hoje fez com que a polícia descobrisse a atuação de dois falsos vigilantes de transportes de valores no Centro de Teresina. De acordo com informações da polícia, o motorista do carro forte colidiu com o veículo e não quis conversar para tentar resolver a situação, foi quando a polícia teve que ser acionada.
“Nós fomos surpreendidos pelo cidadão que nos informou que o carro forte de uma empresa havia colidido com o veículo dele, ele tentou a todo custo conversar com os mesmos , mas eles não quiseram. Inclusive colocaram o veículo em direção ao mesmo, ele solicitou nossa ajuda fomos até o local, lá nós tentamos conversar com os vigilantes mas eles não quiseram conversa. Tentamos fazer com que o motorista descesse do veículo mas ele não desceu. Pelo contrário, tentaram fugir do local e nós tivemos que colocar a viatura na frente para que eles não tirassem o carro. Foi necessário a ajuda da Força Tática para que eles descessem e a gente checasse a documentação”, acrescentou o capitão.