Um homem que teria se passado por médico, em Carmo do Paranaíba (MG), se apresentou à polícia na terça-feira (11). Segundo as investigações, ele apresentou um número de registro no Conselho Regional de Medicina que não existe e atuou em unidades municipais de Saúde por cerca de dois meses.
Outro rapaz que também teria atendido pessoas na rede pública nessa mesma situação foi preso no Rio de Janeiro, no início deste mês.
A suposta fraude foi descoberta depois que pacientes tentaram comprar medicamentos receitados pelos dois suspeitos. Para a liberação dos remédios, era necessário usar os registros do médico, que não foram localizados. O proprietário do estabelecimento encaminhou os dados à Secretaria da Saúde.
Se eles forem considerados culpados, devem responder por falsidade ideológica, uso de documento falso, exercício ilegal da profissão e abuso sexual, porque chegaram a atender mulheres como ginecologistas.