Ex-mulher de Bruno não sai de casa e está assustada com crime

Sérgio, primo de Bruno, foi assassinado a tiros na manhã de quarta-feira.

Dayane Rodrigues do Carmo. | Extra
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Dayane Rodrigues do Carmo de Souza ainda está assustada com o assassinato de Sérgio Rosa Salles, primo do goleiro Bruno. Morando com a mãe e as filhas em Belo Horizonte, ela afirmou nesta sexta-feira que, assim que souberam da notícia, seus advogados ligaram para tranquilizá-la. Sobre algum pedido de proteção, ela disse que os advogados estão decidindo sobre o melhor a fazer. Dayane contou que desde o episódio do desaparecimento da modelo Eliza Samúdio, teve que mudar sua rotina de vida.

- Hoje quase não saio de casa. Amadureci com tudo o que aconteceu. Vivo em função das minhas filhas. Evito sair de casa, principalmente à noite para me preservar e por ter um certo receio. Fiquei um pouco assustada sim. Tudo mundo acaba ficando, né?

A ex-esposa do goleiro Bruno disse que conheceu Sérgio quando ela tinha 13 anos e começou a namorar Bruno. Apesar de não querer acreditar que o assassinato dele tenha ligação com o processo que investiga a morte de Eliza Samudio, ela afirmou desconhecer qualquer outro tipo de atividade ilícita da vítima que possa ter motivado o crime.

Sérgio foi assassinado a tiros na manhã de quarta-feira, logo após sair de casa, em Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O rapaz foi seguido por dois homens numa moto. Sérgio era considerado testemunha-chave no processo do desaparecimento e morte de Eliza Samúdio. Em seu depoimento à Justiça, ele contou ter visto a modelo com um machucado na cabeça e com o filho no colo, no sítio de Bruno, em Esmeraldas, Minas Gerais. Sergio disse que "parecia que Eliza estava totalmente sob o domínio de Macarrão, de Jorge e de Bruno, e que Eliza ficava o tempo toda trancada na residência."

Sales contou também que "Macarrão e Jorge levaram Eliza e o bebê, com a mala vermelha dela, dizenda que a levariam para o apartamento dela, porém, quando retornaram, trouxeram apenas a mala de Eliza, à qual atearam fogo".

O primo de Bruno contou ainda que chegou a questionar o goleiro. Foi então que Bruno informou a ele que "Eliza já era e que já havia acabado o tormento". Eles então contaram que levaram Eliza para a casa de um policial em Vespasiano (MG). O policial seria Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que golpeou Eliza com uma gravata, provocando sua morte. Sergio disse ainda que Macarrão chutou Eliza no chão. Bruno e Macarrão teriam ido embora quando Bola perguntou a eles se queriam ver os cães comendo o corpo.

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